Após o Ministério Público (MP) oferecer denúncia contra 15 pessoas ligadas à Câmara de Vereadores de Apucarana e posterior concessão de liminar pelo Judiciário, a polícia e oficiais de justiça deram início nesta sexta-feira (30) ao cumprimento de cinco mandados de prisão preventiva de pessoas suspeitas de envolvimento em supostas irregularidades no Legislativo Municipal. Segundo o promotor Eduardo Cabrini, duas funcionárias da Câmara já foram detidas. Uma delas permanece na 17ª Subdivisão Policial (SDP); a outra prestou depoimento e deverá ter a prisão relaxada.
As prisões foram decretadas pelo juiz titular da segunda Vara Criminal da Comarca de Apucarana, José Roberto Silvério. As denúncias apresentadas na Promotoria de Apucarana foram protocoladas na última segunda-feira (26), e uma liminar foi solicitada no processo criminal, pedindo as prisões dos envolvidos em esquema de corrupção e peculato. Outras informações do processo correm em segredo de Justiça, pois ainda estariam faltando elementos para serem apresentados ao Judiciário de Apucarana, em mais quatro procedimentos que devem ser julgados.
O presidente da Câmara é considerado pela Justiça como foragido. O advogado criminal João Batista Cardoso falou para a Imprensa de Apucarana que aconselharia o presidente da Câmara a se apresentar por livre e espontânea vontade para o poder Judiciário, como o mesmo está com mandato e tem curso superior, poderá ficar em um cela especial em Apucarana.
Funcionários e fornecedores que atuaram nestes últimos dois anos no mandato de Alcides Ramos Júnior na presidência da Câmara ainda estão sendo procurados pela Justiça.
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